
Basta você se queixar de dores no punho, mãos ou joelhos que logo alguém aparece com um diagnóstico: reumatismo. Então surgem uma série de recomendações, como evitar choques térmicos, compressas quentes e até pomadas de sebo de carneiro. Algumas medidas até aliviam as dores, mas são poucos os casos em que encontram uma melhora significativa. Será que é tão difícil assim tratar o reumatismo?
Depende muito do caso. O problema é que boa parte das pessoas desconhece um detalhe fundamental quando estamos falando desse assunto. Reumatismo não é uma doença, mas sim um grupo de enfermidades que atinge estruturas osteomioarticular (ossos, músculos e articulações) englobando mais de 130 doenças. Artrite, artrose e gota, por exemplo, são tipos de reumatismo e possuem origens e tratamentos diferentes. Se aquela recomendação da vizinha, que deu tão certo para ela, não tem ajudado tanto nos seus sintomas, provavelmente é porque você tem uma doença diferente da dela, mesmo chamando as duas de reumatismo.
Reumatismo tem relação com a idade?
É muito normal a gente relacionar reumatismo com terceira idade, mas isso também tem uma explicação. Uma das alterações reumáticas mais comuns é justamente a artrose causada pelo desgaste mecânico das articulações. Como esse desgaste é mais comum em pessoas idosas, justamente pelo tempo de uso das articulações, acaba-se criando essa relação. Porém, existem muitas outras alterações reumáticas que acometem pessoas mais jovens, como a atrite reumatoide juvenil.
Quais os sintomas do reumatismo?
Como o reumatismo engloba muitas doenças, as diferentes alterações podem apresentar manifestações específicas, porém, é possível listar alguns sintomas gerais de disfunções reumatoides, como dores, inchaço e vermelhidão nas articulações, dificuldades de realizar alguns movimentos (principalmente nas primeiras horas da manhã), desconfortos ao esticar os braços, diminuição da flexibilidade da coluna e rigidez nas articulações.
A partir disso, os sintomas específicos dependem do quadro da pessoa, por exemplo, se a artrose for no joelho, pode apresentar dificuldade para subir escadas, já uma bursite nos ombros limita o movimento dos ombros.
Como tratar?
Apesar de ser a pergunta mais importante, essa é impossível de responder de maneira geral. Cada doença vai ter seu tratamento específico, que podem incluir atividades físicas, alongamentos, alimentação ou até mesmo uso de medicamentos contínuos.
De modo geral, o mais importante é determinar com precisão qual é o problema. Só assim é possível compreender a origem do sintoma. Essa exatidão é muito importante uma vez que certas medidas podem ajudar em um quadro e serem extremamente prejudiciais em outro. Ou seja, uma consulta com um médico reumatologista e a realização de exames de imagens são fundamentais.
Para entender melhor essas diferenças, listamos algumas das doenças reumáticas mais comuns e suas definições:
Artrose – desgaste mecânico excessivo das cartilagens das articulações
Atrite reumatoide – doença inflamatória crônica e autoimune que afeta as membranas sinoviais e ainda não tem as causas definidas
Bursite – Inflamação na bursa normalmente causada pelo excesso de movimentos repetitivos, ou aumento da amplitude articular natural.
Esclerodermia – fibrose da pele e dos órgãos internos de causa desconhecida
Fribromialgia – Distúrbio de dores crônicas em diversos pontos do corpo que ainda não tem origem conhecida
Gota – Doença inflamatória das articulações causada pelo aumento da taxa de ácido úrico no sangue.
Lúpus – Doença inflamatória crônica e autoimune de causa desconhecida
Osteoporose – Perda acelerada de massa óssea durante o envelhecimento.
Tendinite – Inflamação dos tendões causada por movimentos repetitivos ou exagerados.
Agora que você já sabe que reumatismo pode significar diversas disfunções, o ideal é procurar um especialista para definir qual é o seu quadro. Dependendo de qual é a enfermidade, o tratamento pode ser muito mais simples do que você imagina. Por isso é muito importante ter precisão no diagnóstico.
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