Você pode nunca ter sentido as dores, mas com certeza já ouviu falar em hérnia de disco. Não é para menos… Segundo dados do Hospital Albert Einstein, esse é um mal muito comum e acomete cerca de dois milhões de brasileiros todos os anos. Mas, apesar da popularidade, poucas pessoas sabem que existem diferentes tipos de hérnia de disco. Dependendo do caso, o tratamento precisa ser ainda mais cuidadoso. Se você já está sentindo aquela “fisgada”, aproveite para conhecer um pouco mais sobre o tema e não esqueça de procurar ajuda.
Ao contrário da crença popular, a hérnia não é causada somente pela sobrecarga da coluna. Ela pode ser também o resultado do desequilíbrio muscular e fraqueza do corpo de forma geral. Quando a musculatura do tronco não está devidamente tonificada e equilibrada, por exemplo, a coluna vertebral fica mais desprotegida e, consequentemente, mais propensa a lesões.
Em poucas palavras, a hérnia de disco é um extravasamento do núcleo pulposo dos discos intervertebrais. Essa expansão do núcleo pode comprimir os tecidos adjacentes, como nervos e ligamentos, causando um imenso desconforto.
As hérnias podem acometer a coluna inteira. Porém, as mais comuns ocorrem na cervical (região do pescoço) e lombar (região inferior). Elas são classificadas de acordo com o tipo de extravasamento do núcleo.
Hérnia de disco protusa
A hérnia protusa ocorre quando já existe um desequilíbrio muscular e a carga aplicada à coluna é maior do que a musculatura pode suportar. Dessa forma, o disco sofre uma compressão exagerada.
A pressão exercida causa uma espécie de “bolsa” nos discos intervertebrais, que ultrapassa o corpo vertebral e pode comprimir os nervos da região. E é aí que começa aquela sensação de que seu nervo está sendo “pinçado”. A intensidade do desconforto depende do grau de expansão dessa protuberância.
Hérnia de disco extrusa
Diferentemente da hérnia protusa, em que há uma projeção do disco vertebral causada pela pressão, a hérnia extrusa é caracterizada pelo seu rompimento, ocasionando o vazamento de seu conteúdo interno. Esse escape pode aumentar a compressão dos nervos e, até mesmo, atingi-los na região do disco inferior.
Alguns casos de hérnia, tanto protusa quanto extrusa, são ainda mais preocupantes, porque são assintomáticos e podem demorar muito para serem diagnosticados, contribuindo para o agravamento do quadro. Mas, de modo geral, a hérnia extrusa pode vir acompanhada de dor aguda radiando, na região cervical, para os braços, mãos e dedos e, na região lombar, para os glúteos, virilha, lateral das pernas e dorso dos pés.
Hérnia de disco extrusa interna
A hérnia extrusa interna, também conhecida como hérnia de Schmorl, acontece quando há o rompimento da fibra da parte interna do disco e o vazamento do líquido gelatinoso acaba migrando para dentro do canal medular. Além do desconforto causado pela pressão aos nervos, esse tipo de hérnia pode causar as chamadas dores químicas, uma vez que o núcleo pulposo ganha propriedades ácidas ao entrar em contato com outras estruturas da coluna.
Por essa razão, é mais difícil de ser diagnosticada, sendo normalmente percebida por dor aguda. Ela é mais comum no final da coluna torácica e começo da lombar.
Uma das principais causas dos três tipos de hérnia citados acima é a baixa ingestão de água. Beber pouca água promove a desidratação dos discos, podendo diminuir os espaços articulares das vértebras e até levar a uma artrose na coluna.
Além de beber ao menos dois litros de água por dia, é aconselhável fazer consultas médicas e exercícios preventivos. Eles são fundamentais para evitar problemas futuros.
Portanto, após cumprir as recomendações médicas, o ideal é praticar exercícios específicos e direcionados, que devem ser acompanhados por um profissional capacitado em Biomecânica.
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