Você se agacha para pegar algo no chão e logo vem aquele desconforto na lombar. Um pensamento lógico indica que o problema deve ser naquela região, algo ligado diretamente à coluna vertebral, correto? Nem sempre! Dependendo do quadro, algumas lombalgias podem ter sua origem um pouco mais para baixo, em um encurtamento muscular na região do quadril.
Para entender um pouco mais, é preciso falar sobre a anatomia de um grupo muscular bem específico: o iliopsoas. Formado pelos psoas maior, psoas menor e ílio, esse grupo muscular é o responsável pela ligação entre a coluna vertebral e as pernas, sendo fundamental até para as mais simples ações, como ficar de pé e andar.
A importância dessa musculatura no nosso corpo é tão grande que, em algumas filosofias orientais, ela é conhecida como “músculo da alma”.
É o único músculo que tem uma ligação direta tendo origem na coluna e inserção com o sistema locomotor, sendo que ele não tem função exatamente para a coluna, mas influencia diretamente o sistema locomotor (perna, fêmur e quadril). Estudos mais recentes, inclusive, apontam que ele é considerado um tecido bio-inteligente, tendo uma relação direta com o sistema nervoso central e as nossas emoções.
Como ocorre o encurtamento
Por ser tão importante na estabilidade do corpo, o iliopsoas também está sempre propenso às sobrecargas. Sua principal função é promover a flexão de quadril, ou seja, tracionar o tronco em direção à coxa, ação típica dos exercícios abdominais. Quando esse movimento é feito de maneira incorreta, como em uma atividade física sem orientação adequada, ou durante muito tempo, como passar horas do dia sentado, essa musculatura pode apresentar um quadro de encurtamento.
Como resultado do encurtamento, a tração exercida na coluna vertebral acaba se tornando excessiva, aumentando a força compressiva e consequentemente a pressão intradiscal, o primeiro passo para a hérnia de disco. Além disso, ele pode provocar um aumento da curvatura lombar (hiperlordose), problemas posturais, degeneração do quadril e uma série de desconfortos.
Como tratar um encurtamento muscular
O primeiro passo para reverter esse quadro é justamente o diagnóstico preciso e avaliação do estágio da disfunção. Por meio de uma análise biomecânica é possível compreender exatamente o momento muscular e traçar as primeiras ações.
De modo geral, a melhor maneira de enfrentar os encurtamentos é com um trabalho de alongamento. É importante a prática passiva, ou seja, quando a execução do alongamento é feita por um especialista e não por conta própria. Só assim conseguimos atingir o limite recomendado e potencializar o tratamento.
Além de alongar, é importante buscar o fortalecimento e equilíbrio muscular. Nessa etapa, exercícios de musculação combinados com práticas de pilates, sempre com o acompanhamento especializado, possibilitarão a estabilidade necessária no corpo inteiro, recuperando a autonomia e bem-estar.
É importante compreender que sem a correta interferência, o encurtamento tende a piorar com o tempo. O ideal é não esperar a situação evoluir para um quadro crítico e sempre manter o equilíbrio articular e muscular em dia. Como fazer isso? Simples! Aqui, na Atitude CRAFT, nós trabalhamos não apenas com a reabilitação de quadros (incluindo alongamentos e fortalecimentos), mas temos programas voltados exclusivamente para a manutenção da sua saúde. Entre em contato e saiba mais. Tel. (11) 3831-9789
JOSÉ MARCIO R. TOLEDO
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