Escoliose é um daqueles termos que todo mundo já ouviu falar, mas pouca gente realmente entende o significado, ou pior, conhece os riscos. A situação é ainda mais complicada porque essa disfunção crônica que atinge milhões de brasileiros todos os anos muitas vezes precisa de um acompanhamento especializado.
De maneira objetiva, uma escoliose nada mais é que uma curvatura anormal da coluna vertebral. Mas antes de entrar nesse tema, é importante compreender um pouco mais sobre a nossa coluna e a importância de suas curvaturas para o nosso desenvolvimento.
As curvas da coluna
Também conhecida como espinha dorsal, a coluna é formada por 33 vértebras sobrepostas que unem a base do crânio até a região do cóccix. Na maior parte, as vértebras são conectadas entre si por articulações semimóveis que, além de oferecerem a estabilidade necessária, também permitem a movimentação em todas as direções. Vale lembrar que no interior de cada vértebra existe uma espécie de túnel por onde passam os nervos e a medula. São esses os nervos atingidos em um caso de hérnia de disco, por exemplo.
Quando enxergamos a coluna na posição de perfil, ou seja, vista pelo lado do corpo, ela apresenta duas curvaturas fisiológicas: uma na região da cervical e a da lombar, a lordose, e a outra no tórax e cóccix, a cifose. Nesse ângulo, é possível dizer que nossa coluna se assemelha a um “S”. Essas duas curvaturas, em graus adequados, são consideradas normais, resultado da evolução do corpo humano.
Conheça um pouco mais sobre coluna vertebral com o Professor Mario Cesar Martins
Posted by Atitude CRAFT on Monday, May 8, 2017
Quando a pessoa é vista pela frente ou pelas costas (plano sagital) a coluna deve ser uma linha reta. Caso apareça um desvio, ou formando um “C”, ou “S”, é um caso de escoliose.
Escoliose: a origem dos problemas
A curva da escoliose não é fisiológica. A disfunção pode ter várias origens, mas, para simplificar, ela é dividida em duas categorias: estrutural, quando é resultado de uma deformidade na formação óssea ou um problema congênito, ou funcional, quando a parte óssea é preservada e a curva está relacionada a desequilíbrios ou distúrbios em outras regiões do corpo. Na maioria dos casos, a escoliose estrutural é irreversível ou com possibilidades limitadas de tratamento.
Já os quadros de escoliose funcional, em geral, podem apresentar melhoras após interferência especializada. Porém, o primeiro passo é descobrir a origem do problema. O mais comum é a disfunção estar relacionada ao desenvolvimento da musculatura de maneira desigual, que geralmente acontece no final da puberdade. Alguns quadros de desequilíbrio, comprimento diferente das pernas, ou questões musculares, também podem provocar certas adaptações no corpo e, consequentemente, prejudicarem o alinhamento da coluna.
Nesse contexto, vale ressaltar que hábitos nocivos de postura, obesidade, sedentarismo ou a prática de atividades físicas de maneira incorreta, em qualquer idade, contribuem diretamente para quadros de desequilíbrios e são a porta de entrada para a escoliose.
Diagnóstico e tratamento
A melhor maneira de diagnosticar a escoliose é por meio de exames de imagem, como o raio-X. Porém, por meio da observação, é possível avaliar como está a curvatura da coluna. Uma prática usual é o chamado Teste de Adams, quando o tronco é flexionado para frente e permite uma análise mais detalhada do caminho das vértebras. É muito comum também o portador de escoliose apresentar o corpo inclinado lateralmente, ficando visível principalmente a diferença entre as alturas dos ombros, costelas e escápulas mais salientes de um lado em relação ao outro, cintura e caixa torácica levemente desviadas do eixo, entre outras alterações.
Dor no braço – O caso do Edino
O Edino já estava conformado com a situação. A dor era neurológica e aguda, e ia da cervical ao braço direito. Ele não dormia nem tinha autonomia para se movimentar. Aparentemente, a única solução seria a cirurgia. Mas, graças ao programa de reabilitação que ele iniciou aqui na Atitude CRAFT, hoje esse quadro melhorou bastante. Segundo ele, os resultados já começaram a aparecer em duas ou três semanas de exercícios personalizados com o nosso acompanhamento profissional. Confira o depoimento completo no vídeo e venha fazer uma reabilitação conosco também. Agende uma análise biomecânica, diminua seu sofrimento e melhore sua saúde! (11) 3831-9789 ou (11) 99223-7548.
Posted by Atitude CRAFT on Wednesday, November 14, 2018
Boa parte dos quadros é assintomática, ou seja, a pessoa não sente nenhuma interferência da disfunção. Porém, com a evolução, a escoliose pode provocar dores, por conta dos nervos da coluna, e prejudicar as atividades do cotidiano. Em casos mais graves, o grau de desvio na região do tórax pode provocar alterações anatômicas e até o comprometimento da função respiratória.
Uma vez diagnosticada, o tratamento vai depender do quadro de desequilíbrio apresentado. A análise biomecânica é o ponto de partida para descobrir os possíveis gatilhos e orientar todo o processo de reabilitação muscular e articular do corpo.
Infelizmente, pequenas alterações diagnosticadas nem sempre são levadas a sério por parte dos pacientes. De fato, podem representar riscos mínimos no primeiro momento, porém tendem a se desenvolver durante os anos. O pior é que, por estarem em estágio inicial, são situações fáceis de serem resolvidas e que acabam complicando o tratamento no futuro.
O melhor caminho para garantir o bem-estar e autonomia é justamente quando o problema ainda não é um quadro crítico. Além de facilitar a manipulação, a resposta aos estímulos provocados tende a ser muito mais rápida. Se você suspeita de qualquer alteração, ou já está sentindo um desconforto, venha conhecer a Atitude CRAFT e ver de perto o nosso trabalho.
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